O SIS-U é o módulo hospitalar do SIS-MA, que permite o registo e monitoria de informações individuais de utentes referentes a internamentos, óbitos, altas, tuberculose, cancro, óbitos maternos e neonatais, e registos de nascimento. É uma ferramenta essencial para o registo e gestão de informações detalhadas de pacientes.

O módulo de dados individuais foi desenvolvido para colmatar as lacunas identificadas no módulo de dados agregados. Uma vez que os dados agregados são a consolidação de dados relacionados a vários pacientes e, portanto, não podem ser rastreados até um paciente específico, o módulo de dados individuais foi desenvolvido para tornar possível a recolha de dados individuais e rastrear o paciente atendido e proporcionar uma visão mais completa e precisa dos casos.

Gráfico circular ilustrativo sobre mortes neonatais

A colecta de dados individuais envolve o registo e acompanhamento de informações específicas de cada paciente atendido nas unidades sanitárias. Esse processo geralmente começa com o registo dos dados demográficos do paciente, como nome, idade, gênero e endereço. Em seguida, são registadas informações clínicas relevantes, como histórico médico, diagnósticos, tratamentos prescritos e resultados de exames laboratoriais. Esses dados individuais são armazenados no SIS-MA, permitindo o acesso rápido e fácil às informações de cada paciente.

O módulo de dados individuais SIS-U no SIS-MA representa um avanço significativo na colecta de informações de saúde e traz vantagens substanciais na interação entre as unidades sanitárias e os pacientes. Uma das grandes vantagens desta abordagem incide na análise de detalhes que anteriormente não eram possíveis com base em dados agregados, como o rastreio de pacientes. Isso possibilita identificar tendências e padrões específicos de cada paciente, melhorando o acompanhamento e a continuidade do atendimento hospitalar.

Gráfico de barras ilustrativo sobre mortes maternas

Por meio desse módulo, é possível monitorar a continuidade do cuidado, identificar pacientes que interromperam o tratamento e rastrear as razões por trás dessa interrupção. Isso é especialmente relevante em casos de doenças crónicas ou tratamentos de longo prazo, onde a adesão do paciente é essencial para o sucesso do tratamento. Por exemplo, se quisermos rastrear a adesão de um paciente ao processo de tratamento da tuberculose, precisaríamos de consultar os dados individuais para obter detalhes específicos do paciente em causa.

Ao identificar os pacientes desistentes, os profissionais de saúde podem intervir rapidamente, entrar em contacto com esses pacientes, entender as barreiras ou desafios que eles enfrentam e oferecer suporte personalizado para encorajá-los a retomar o tratamento. Isso pode envolver o fornecimento de informações adicionais, lembranças de consultas ou medicações, aconselhamento ou encaminhamento para outros serviços de apoio. O acompanhamento dos pacientes desistentes ajuda a evitar interrupções no cuidado de saúde, melhorando os resultados clínicos, evitando complicações e contribuindo para a melhoria geral da saúde da população.

Gráfico de barras ilustrativo sobre mortes neonatais por mes

O rastreio de doenças prestes a eclodir é outra vantagem da colecta de dados individuais. Com base nas informações detalhadas de cada paciente, os profissionais de saúde podem identificar tendências e padrões que indicam a possível ocorrência de surtos ou epidemias. Por exemplo, se um número incomum de pacientes apresentarem sintomas semelhantes, os dados individuais permitem uma análise mais aprofundada desses casos.

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